Com uma floresta, em que as árvores são de bronze e os solos têm mármore, o lóbi do novo Mandarin Oriental Jumeirah, no Dubai, convida os amantes do luxo a conhecer a visão do grupo de Hong Kong para o primeiro complexo hoteleiro no Médio Oriente. O ambiente do espaço, repleto de sofisticação, é a prova viva de que ainda há margem para marcar a diferença na hospitalidade de cinco estrelas no Emirado, mesmo quando se tem como vizinhos nomes sonantes do sector. Localizado entre a praia de areia branca banhada pelo Golfo Pérsico e a cidade do Dubai, o hotel deita complemente por terra a ideia de que combinar negócios com prazer é apenas uma miragem, até porque está próximo do centro financeiro local. Ao fim de um dia de trabalho ou depois de uma jornada de praia, nada melhor do que contemplar o pôr-do-sol, através de uma das janelas do chão ao tecto dos quartos, que convidam a viajar com muita imaginação.

O conhecido designer Jeffrey Wilkes – também responsável pelo Mandarin Oriental Bangkok e pelo Mandarin Oriental Kuala Lumpur, pensou nisso quando idealizou os espaços comuns, 178 quartos e as 78 elegantes suítes, com terraços e varandas privativas, mas também tomou em consideração o multiculturalismo da cidade. Descreveu a sua inspiração como a viagem pela Rota da Seda que o grupo teria de fazer para chegar ao Médio Oriente, rica em pensamentos e ideias recolhidas ao longo do percurso. Essa riqueza materializou-se numa paleta de cores com tons do deserto, azuis e dourados, harmoniosamente conjugados com elementos de design e mobiliário do mundo.

A tecnologia também ocupa lugar de destaque e foi cuidadosamente incorporada em todas as instalações juntamente com apontamentos contemporâneos. Os momentos de relaxamento foram igualmente pensados ao detalhe, em linha com a tradição a que o grupo habituou os clientes mais exclusivos. Por isso, há um centro de fitness e um Spa, com 2 mil m2, onde os visitantes poderão usufruir de experiências associadas à cultura local da região. Quem preferir trocar o sol da praia pela frescura dos ambientes interiores pode sempre desfrutar de banhos tradicionais hammam, em que a limpeza é feita através do vapor e da esfoliação da pele.

Os que se sentirem rejuvenescidos podem recuperar ainda mais forças num dos seis restaurantes e lounges, onde até se sente a influência da gastronomia portuguesa. A responsabilidade é do chefe José Avillez que aqui abriu a “Tasca”, o primeiro restaurante fora de Portugal, situado no último piso do hotel. Mas esta é uma tasca à moda do Dubai, o que significa com ingredientes de muito luxo, que é como quem diz uma vista inesquecível para o emblemático Burj Khalifa, de um lado, e uma zona de esplanada com uma estonteante infinity pool, do outro. Os sabores são bem portugueses. É possível apreciar, entre outras coisas, robalo curado e marinado com óleo de gambas e abacate, tempura de bacalhau, pica-pau de wagyu ou frango de piripíri. Da ementa também constam sabores bem portugueses como amêijoas à Bulhão Pato, polvo à lagareiro ou bacalhau à Gomes Sá. E não falta o pastel de nata, que o chef Allivez reinventou em comunhão perfeita com o espírito do Dubai.

 

mandarinoriental.com

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