Com a chegada do seu primeiro modelo eléctrico aos concessionários no próximo Outono, a Rolls-Royce despede-se de um dos seus modelos mais icónicos com uma edição muito especial. O Black Badge Wraith Black Arrow, além da produção limitada, marca o fim de um capítulo ao nível de veículos a combustão.

 

A Rolls-Royce Motor Cars apresenta o Black Badge Wraith Black Arrow que marca o fim da produção de um dos automóveis mais transformadores da história da marca. O Bespoke, limitado a apenas 12 exemplares em todo o mundo, também é o último coupé V12 da empresa britânica, antes de entrar em pleno na nova era eléctrica.

O poderoso modelo é uma homenagem ao "foguete" com que o capitão George Eyston bateu o recorde de velocidade terrestre em 1938, atingindo 575,335 km/hora em Bonneville, nos Estados Unidos. A marca foi alcançada pelo Thunderbolt, um mastodonte de oito rodas e sete toneladas de peso, "puxado" por dois motores V12 R Series desenvolvidos pela Rolls-Royce para o mundo da aeronáutica.

Para o Black Badge Wraith Black Arrow basta um V12 biturbo de 6.6 litros para debitar 632 cv às 5.600 rotações por minuto e 800 Nm entre as 1.500 e 5.500 rpm. Às características técnicas apuradas junta-se muito estilo. Especial, esta edição da Rolls-Royce exibe uma cor exterior gradiente, que vai do Celebration Silver na dianteira para o Black Diamond na traseira. No seu todo, sobressaem detalhes em amarelo – para-choques, rodas e grade, além de um círculo por baixo do símbolo Spirit of Ecstasy – e uma camada de acabamento em vidro que conta com aplicações em preto.

As cores e a decoração foram apuradas durante um ano e meio, fazendo deste um dos esquemas de cores mais complexos em toda a história da marca de Goodwood. No interior acrescentam mais pormenores em amarelo nos bancos da frente, volante, painel e forros das portas, mas as atenções viram-se para o relógio especial igualmente decorado a amarelo e o recorde batido pelo Thunderbolt em 1938 gravado. O mesmo tom amarelo contrasta nos bancos traseiros e nas soleiras das portas, onde se vê a inscrição relativa ao número de unidades do Wraith. 

No tecto, 2117 pequenas luzes de fibra óptica replicam o céu de Bonneville, e o volante com um padrão que remete aos grãos de sal da pista do já referido recorde que inspira o design e a potência do bólide, antes de o eléctrico Sprectre entrar em cena, ainda este ano. O futuro já se anuncia quando é o passado que embala a obra-prima que vai agora para a estrada.

Partilhar


Comentários

Artigos semelhantes

Outros artigos de que é capaz de gostar

O Novo Trunfo Da Bentley

Ler artigo
Alta Performance

Ler artigo
Desfrute De “La Dolce Vita” Ao Volante Do Novo Ferrari Roma

Ler artigo
Saga “Avatar” Inspira O Futuro Da Mercedes

Ler artigo